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O dia começou com um renovado otimismo em torno da inteligência artificial, impulsionado pelos sólidos resultados da TSMC, que reportou um aumento anual de 39% em seus lucros no terceiro trimestre de 2025. A companhia taiwanesa confirmou a forte demanda por semicondutores, revigorando o setor tecnológico norte-americano.
Empresas como NVIDIA e Oracle lideraram os ganhos, tornando a tecnologia o único setor com avanços nos principais índices norte-americanos.
No entanto, o otimismo foi parcialmente ofuscado por sinais de fragilidade no sistema bancário regional. Zions Bancorp e Western Alliance Bancorp reportaram irregularidades de crédito associadas a uma suposta fraude, reacendendo preocupações sobre a solvência dos tomadores de empréstimos e provocando quedas generalizadas no setor financeiro.
A esses riscos somam-se as tensões comerciais entre China e EUA, o fechamento parcial do governo dos EUA (que continua limitando a divulgação de dados macroeconômicos) e a exposição constante do mercado a declarações de Trump, membros do Fed e executivos bancários.
Em meio a esse cenário, os ativos de refúgio continuaram ganhando terreno: o ouro atingiu novos máximos históricos, enquanto as taxas do Tesouro recuaram — especialmente no trecho curto da curva (−7 pb) — refletindo expectativas de cortes mais agressivos de juros pelo Fed.
O mercado já desconta probabilidades superiores a 95% de cortes em outubro e dezembro, e atribui 61% de chance a um novo corte em janeiro de 2026.
Entre as commodities, o petróleo manteve-se volátil: a Agência Internacional de Energia alertou para possíveis excedentes de oferta entre 2025 e 2026, embora as tensões geopolíticas no Oriente Médio e o comércio energético entre Rússia e Índia tenham limitado as quedas.
Na América Latina, os mercados refletiram essa mistura de alívio global e cautela local. O peso mexicano se fortaleceu com o otimismo sobre juros mais baixos nos EUA, enquanto no Brasil, a incerteza fiscal continuou pesando sobre a renda variável.
O mercado continua sendo influenciado por duas grandes narrativas:
Enquanto essas forças permanecerem alinhadas, a renda variável poderá encontrar suporte. No entanto, as tensões comerciais, os problemas nos bancos regionais dos EUA e a falta de informações econômicas-chave seguirão sendo fatores decisivos para determinar se o rally atual poderá se sustentar ou se haverá novos episódios de volatilidade.
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