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A semana foi marcada pela divulgação de vários dados macroeconômicos nos EUA, os quais levaram o mercado a moderar suas expectativas em relação a um ciclo agressivo de cortes pelo Fed.
Destacou-se a terceira e última revisão do PIB do 2T25, que foi ajustada para cima em relação aos registros anteriores, indicando que a atividade cresceu durante o período a um ritmo saudável de 3,8%. Esse dado, somado a números de pedidos iniciais de desemprego melhores que o esperado, continua refletindo um dinamismo positivo no crescimento econômico americano e um mercado de trabalho que se modera em ritmo mais lento do que o previsto.
Além disso, foram divulgados dados de inflação no final da semana, em que o índice PCE de agosto ficou em linha com as estimativas do mercado. Embora tenha trazido certa tranquilidade por não mostrar uma aceleração em relação aos meses anteriores, os índices subjacentes permaneceram em 2,9% anualizado, ainda acima da meta de 2% do Fed.
Isso moderou o otimismo do mercado sobre uma rápida normalização da política monetária nos EUA, refletindo-se em:
Embora as interrupções de oferta no Iraque tenham se moderado, o petróleo permaneceu pressionado para cima durante grande parte da semana, impulsionado por um dado surpresa de estoques nos EUA abaixo do esperado.
O cobre, por sua vez, passou por volatilidade, com a paralisação temporária de uma mina da Freeport gerando um choque de oferta negativo e pressionando os preços para cima. No entanto, isso foi parcialmente compensado por sinais de maior produção proveniente do Peru para 2026, criando um cenário mais equilibrado.
O México foi destaque após o Banxico cortar 25 pb para 7,50% na taxa básica, em decisão dividida. O banco manteve uma mensagem cautelosa diante de uma inflação subjacente ainda elevada.
A reação do peso mexicano foi influenciada por:
No Brasil, o IPCA-15 de meados de setembro subiu devido a habitação e eletricidade, reforçando a ideia de taxas “altas por mais tempo” e mantendo os diferenciais de juros em relação aos EUA ainda elevados.
Chile: cobre, bolsa e dólar
No Chile, o cenário combinou duas forças principais:
Além disso, o CLP se mostrou mais fraco em dias de alta do dólar global, criando um cenário complexo para investidores locais.
Para os próximos dias, o cenário favorece tomadas de risco seletivas e diferenciadas por país:
Em todos os casos, a persistência de taxas reais altas nos EUA será o “árbitro” de cada mini-rali, determinando a capacidade de cada mercado sustentar movimentos de alta.
O MXN se aproximou novamente da zona de resistência (faixa amarela) em torno de 18,8–18,5, mas esses níveis foram rejeitados com clareza na sexta-feira.
Essa zona permanece como um ponto de forte oferta, onde os vendedores reaparecem, impedindo movimentos de alta sustentados.
Indicadores de momentum: o MACD permanece abaixo de zero e com tendência negativa. Uma aceleração do histograma poderia sinalizar a continuação da tendência de baixa do MXN desde o início de 2025.
O EUR está testando um suporte ascendente, enquanto o MACD começa a inclinar-se em território negativo, sugerindo que o momentum baixista está ganhando força.
Isso gera pressão que pode levar à quebra do suporte, com níveis-alvo de 1,1500 ou até 1,1200.
Se mantiver o suporte e romper para cima, seguirá seu caminho ascendente, encontrando-se em uma fase de decisão técnica crítica.
O Bitcoin está em um ponto de inflexão técnico, apoiado em um suporte-chave entre US$ 107.000 e US$ 110.000, historicamente capaz de conter quedas.
Enfrenta pressão de uma linha de tendência descendente que limita qualquer recuperação, sugerindo que um movimento forte se aproxima.
MACD: permanece em território negativo, confirmando momentum baixista, mas começando a mostrar sinais de esgotamento da pressão vendedora.
Cenários possíveis:
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